Rubéola é uma doença infecciosa e altamente contagiosa provocada por um vírus da espécie Rubella virus. Também conhecida como sarampo alemão, essa infecção tem como principal característica o aparecimento de erupções vermelhas na pele.
Para saber todos os detalhes sobre essa doença, inclusive o tratamento e formas de prevenir, confira nosso artigo.
Rubéola – Causas
A Rubéola, conforme mencionamos, é provocada por um vírus com alto poder de contágio chamado Rubella virus. A transmissão desse vírus ocorre de pessoa para pessoa a partir de um simples espirro ou partículas emitidas na tosse.
De forma geral, uma pessoa infectada pelo vírus pode transmitir essa doença a outros indivíduos a partir de uma semana antes do aparecimento das erupções na pele até uma ou duas semanas após o desaparecimento dessas erupções.
Isso significa que essa doença apresenta um longo período com possibilidade de contágio e ele pode acontecer mesmo que o paciente ainda não saiba que está com Rubéola.
Essa infecção também pode ser congênita, ou seja, pode ser transmitida durante o período da gestação, da mãe para o bebê.
Rubéola – Fatores de Risco
Além das causas da Rubéola, é de suma importância conhecer os fatores de risco dessa infecção. Vejamos quais são.
Crianças/adultos que não tomaram a vacina tríplice viral estão totalmente sujeitos ao contágio do vírus da Rubéola.
Vale frisar que essa vacina, além de proteger o organismo desse vírus, previne a caxumba e sarampo.
Contato próximo com um indivíduo infectado pelo vírus transmissor da doença.
Crianças recém-nascidas estão na faixa de idade de maior risco, já que durante o primeiro ano de vida elas não são imunizadas pela vacina.
No caso de adultos, infelizmente o fato de estarem vacinados não os torna totalmente livres do risco de ter essa doença em virtude de uma possível redução da eficácia da vacina.
Exatamente por esse motivo é necessário tomar um reforço da vacina anos depois da primeira dose para evitar o contágio pelo vírus.
Rubéola – Como é Transmitida?
A transmissão da Rubéola acontece por meio das vias respiratórias ao aspirar gotículas de secreção nasal ou saliva. É por isso que o vírus responsável por essa infecção pode ser transmitido por meio de tosse ou espirros.
A Rubéola transmitida de mãe para filho durante a gestação é considerada a manifestação mais grave da doença, já que o quadro de infecção pode acarretar má formação do feto e gerar problemas visuais ou surdez no bebê.
Rubéola – Sintomas
A Rubéola, durante o tempo de incubação do vírus (15 dias), apresenta sintomas semelhantes aos de uma gripe, que são:
- Dores no corpo (músculos e articulações);
- Dor de cabeça;
- Sensação de constante mal-estar;
- Olhos avermelhados;
- Coriza / congestão nasal;
- Dor ao engolir;
- Febre;
- Presença de ínguas;
- Aparecimento de manchas vermelhas, primeiramente no rosto e depois começam a se espalhar pelo corpo todo.
Rubéola – Possíveis Complicações
A Rubéola, quando não identificada e tratada da forma correta, pode trazer sérias complicações, tais como inflamação no ouvido médio e inflamação cerebral.
No caso de gestantes, é possível que ocorra artrite nos joelhos, dedos ou pulsos, quadro que dura cerca de 1 mês. Quanto às consequências desse problema para os recém-nascidos que adquiriram a doença da mãe, elas são mais graves:
- Problemas quanto ao funcionamento de determinados órgãos;
- Baixo desenvolvimento intelectual;
- Surdez;
- Retardo no crescimento;
- Catarata;
- Problemas cardíacos congênitos.
Rubéola – Como Fazer o Diagnóstico?
Pelo fato de a Rubéola apresentar sintomas semelhantes ao de várias outras doenças, um exame clínico não é suficiente para fazer um diagnóstico preciso da doença.
Sempre é necessário que o médico solicite exames de laboratório para confirmar as suspeitas e iniciar o tratamento.
Também é possível que sejam solicitados exames de cultura com substâncias colhidas na região nasal e na garganta.
Obs.: todas as mulheres com interesse em engravidar devem realizar exames de sangue para verificar se o organismo está imunizado do vírus causador da doença. Caso não esteja, é preciso tomar a vacina.
Rubéola – Tratamento
A Rubéola não possui um tratamento específico para a causa, sendo possível atuar apenas na redução dos sintomas até que o vírus seja totalmente eliminado do organismo.
São prescritos analgésicos e antitérmicos que aliviam as dores, febre e diminuem a sensação de mal-estar do paciente.
Durante o período mais crítico da infecção, é necessário que o paciente fique em repouso em casa para ajudar na recuperação e também evitar que outras pessoas sejam infectadas pelo vírus.
Os bebês que nascem com Rubéola podem transmitir a doença pelo período de 1 ano. Portanto, é necessário que elas fiquem afastadas de grávidas ou outras crianças para evitar o contágio.
No caso das gestantes infectadas por Rubéola, é necessário acompanhamento médico para prescrição de um tratamento que evite que o bebê seja infectado.
No entanto, mesmo com o tratamento, isso não evita totalmente os riscos de a criança nascer com efeitos negativos da infecção provocada pelo vírus da Rubéola.
Rubéola – Como Prevenir?
Para prevenir a Rubéola, a forma mais eficaz é manter a vacinação em dia, ou seja, aplicar a primeira dose no período de 12 a 15 meses após o nascimento da criança e realizar o reforço quando a criança está com idade entre 4 e 6 anos.
Adultos não vacinados devem procurar o posto de saúde ou clínicas especializadas em imunologia para aplicação da vacina ou reforços recomendados.
No caso de mulheres que não tiveram essa doença, é necessário que elas sejam vacinadas antes de engravidar para evitar qualquer tipo de risco ao bebê.
Rubéola – Cuidados Necessários
Vejamos agora alguns cuidados básicos que devem ser considerados sobre essa doença:
- Respeitar todas as datas de vacinação da criança (vacina inicial e reforços);
- Pessoas que nunca tiveram a doença devem evitar ao máximo manter contato com pessoas infectadas pelo vírus;
- Grávidas devem ter um cuidado ainda maior para não pegar essa doença, já que ela pode ser transmitida para o bebê no decorrer dos primeiros 3 meses de gestação. Esse vírus pode provocar má formação no feto, afetando o sistema cardíaco e ocular. Em algumas situações, a Rubéola pode acarretar o aborto.
Depois de aprender sobre a Rubéola, compartilhe esse conteúdo com a maior quantidade possível de pessoas para que elas também saibam como prevenir essa doença altamente contagiosa.
Por mais que você se sinta bem, faça um Check-up uma vez por ano. Exames regulares ajudam seu médico acompanhar sua saúde e identificar alguma ameaça de doença, colocando você no caminho do tratamento.