Confira Todas as Informações Sobre a Leishmaniose. Veja as Causas, Sintomas e Opções de Tratamento Para Esta Condição que Acomete a Saúde!
A Leishmaniose é uma condição que se destaca por infecções, mas sem ser contagiosa. É um quadro clínico provocado por parasitas e que pode desencadear o óbito, caso não ocorra o devido tratamento.
Veja abaixo os tratamentos disponíveis para o problema e descubra todas as informações necessárias para manter a qualidade de vida.
O Que é Leishmaniose?
A patologia, em questão, é um quadro infeccioso. Contudo, não há contágio. A condição é provocada pelos parasitas da categoria leishmania.
Os elementos parasitas se aglomeram e têm multiplicação no interior dos elementos celulares que compactuam com o sistema de defesa do paciente, denominados de macrófagos.
Conforme informação de infectologistas, a leishmaniose tem consideração como “antropoonoze”, uma patologia que prejudica animais da categoria silvestre, e consequentemente, os seres humanos.
Trata-se de patologia de evolução prolongada, que pode ter duração de meses ou, ainda, ultrapassar o tempo de 12 meses.
Tipos
Existem duas categorias da patologia. São elas:
- tipo tegumentar;
- tipo cutânea.
A doença tegumentar é caracterizada por suas feridas na região da pele, localizando-se com frequência maior nas regiões que não há a cobertura no corpo.
De forma tardia, é possível que surjam feridas nas mucosas da boca, garganta e nariz. Este formato da doença é conhecido como ferida brava.
Especialistas explicam que os primeiros sinais do formato cutâneo tem o costume de ser único ou diversas lesões na região da pele, e na maior parte do tempo não apresentam dores.
De forma inicial, caracterizam-se por feridas de tamanho pequeno, com fundo purulento e granuloso, com bordas vermelhas que aumentam o tamanho e tardam para que ocorra a cicatrização.
É possível que tenham a causa por 3 categorias diferenciadas dos microorganismos.
- leishmania amazonensis;
- leishmania guyanensis na área amazônica;
- leishmania braziliensis.
O parasita braziliensis provoca, portanto, a condição da doença monocutânea, que tem manifestação semelhante a tegumentar.
O que difere é o surgimento de lesão na muscosa nasofaringe que promovem a destruição de cartilagens do palato e do nariz. Isto porque provocam deformação de teor grave.
Causas da Leishmaniose
A condição clínica tem transmissão pelos insetos hematófagos – que têm alimentação pelo sangue – famosos por serem flebotomíneos ou flebótomos.
Os elementos flebótomos costumam medir entre dois a três milímetros de comprimento. Em virtude do pequeno tamanho apresentam a capacidade de atravessar a malha de telas e mosquiteiros.
Eles têm a cor amarela ou cinza, e as asas continuam em abertura quando estão descansando. As nomenclaturas, então, têm variação conforme o local, ou demais comuns como:
- asa dura;
- mosquito palha;
- birigui;
- tatuquira;
- asa branca;
- cangalinha;
- palhinha.
O mosquito do tipo palha, portanto, é o que mais se encontra em ambientes úmidos e escuros, em que há a existência de plantas.
O que pode gerar a infecção da doença corresponde a animais do tipo silvestre e inseto que abriga o parasita no tubo de digestão.
Contudo, o hospedeiro também pode se caracterizar pelo cachorro de estimação.
Sintomas da Leishmaniose
Os principais sintomas da doença correspondem a:
- febre baixa;
- emagrecimento;
- elevação do fígado e do baço.
Diagnóstico de Leishmaniose
A doença é diagnosticada através de exames laboratoriais e clínicos, que variam conforme o tipo de leishmaniose:
- Retira-se a borda das lesões para identificar se tem ou não o parasita que causa a doença;
- Testes sorológicos que identificam ou não a presença dos anticorpos no sangue;
- Exame imunológico para detectar se a pessoa entrou em contato com a Leishmania.
Tratamento Para Leishmaniose
A doença, de modo geral, tem tratamento por duas medicações:
- anfotericina B;
- antimoniais pentavalentes.
Os primeiros elementos, portanto, são as substâncias de maior indicação para tratar a condição, ainda que existam reações adversas. Porém, somente o especialista poderá analisar cada caso e prescrever o medicamento adequado.
Para contribuir com o tratamento, é necessário aderir alguns hábitos que ajudam o sistema imunológico. São eles:
- Ter uma boa alimentação;
- Dormir bem;
- Aderir o tratamento corretamente.
Tem Cura?
Caso tenha o devido tratamento, a condição clínica pode ser curada, sim. É possível, inclusive, que a condição cutânea apresente cura de forma espontânea.
Contudo, o quadro clínico é muito mais complicado em determinadas situações em que há a existência de depressão do sistema imunológico de teor permanente.
Isto a partir de pessoas infectadas pelo HIV ou que tenham passado por transplantes, bem como indivíduos com patologias de teor crônico. Isto porque estas precisam fazer uso de remédios que comprometem a imunidade.
É importante ressaltar que, ao pensar na condição cutânea, estas feridas podem retornar dentro de 6 meses, ainda que exista o tratamento correto.
Prevenção
- Evite a construção de casas em regiões que se aproximem de matas;
- Faça a dedetização, ao passo que haja a indicação por autoridades da saúde;
- Evite banhos de igarapé ou rio, que tenham localização próximos de matas;
- Fazer uso de repelentes na pele, ao passo que esteja nas matas de regiões em que existe a patologia;
- Utilizar mosquiteiros para pegar no sono;
- Use produtos repelentes;
- Utilizar telas de proteção em portas e janelas;
- Não fique exposto demais nos horários da manhã e no final da tarde, esse horário os mosquitos estão mais ativos;
- Mantenha a casa sempre limpa – determinados insetos preferem os locais úmidos, escuros e com acúmulo de lixos;
- Cuide da saúde dos seus animais domésticos – eles podem hospedar a patologia.
- Faça o descarte correto do lixo doméstico, para afastar roedores;
Em relação ao bichinho de estimação, faça utilização de coleiras em combate aos insetos, protegendo-o dos parasitas.
Vacine o seu animalzinho, a partir dos 4 meses de idade. Existe a vacina que combate a condição, em questão, e ela deve ter aplicação de ano em ano.
O cuidado com a saúde é imprescindível. Consulte os especialistas e faça exames periódicos para a manutenção da qualidade de vida!