Saiba Tudo Sobre o Quetiapina, Um Medicamento Que Deve Ter a Prescrição de Um Médico. Confira Também Todas As Indicações, Efeitos Colaterais e as Formas de Uso Desta Medicação!
O Quetiapina é um tipo de remédio específico e controlado para o tratamento de algumas condições peculiares como esquizofrenia.
Trata todos os cenários de transtornos como este, envolvendo bipolaridades e demais episódios maníacos ou depressivos.
Veja as formas de tratamento disponíveis pela medicação, em questão.
Quetiapina: Quais as Indicações?
Para o público de faixa etária adulta, o hemifumarato desta substância tem indicação para tratar esquizofrenia, de forma monoterapêutica ou adjuvante para tratar quadros de mania com associação a transtornos afetivos bipolares, bem como:
- episódio de depressão com associação a transtornos afetivos bipolares;
- para tratar a manutenção de transtornos afetivos bipolares I;
- associação de estabilizadores do humor valproato ou lítio;
- monoterapia para tratar a manutenção em relação aos transtornos afetivos bipolares – mania, misto e depressivo.
Ao público jovem, de 13 a 17 anos, o medicamento tem indicação para tratar a esquizofrenia. Já, em relação aos episódios maníacos com associação a transtornos afetivos bipolares.
Apresentações do Quetiapina
- Drágeas revestidas de 25 mg e 100 mg;
- Cartuchos compostos por 10 mg, 15 mg, 20 mg e 30 mg; com revestimento de 25 mg;
- Cartuchos compostos por 10 mg, 15 mg, 20 mg e 30 mg; com revestimento de 100 mg.
Efeitos Colaterais do Quetiapina
As reações adversas do medicamento correspondem aos seguintes sintomas:
- sono;
- secura da boca;
- tontura;
- sinais de descontinuação;
- aumento do nível sérico de triglicérides;
- aumento do colesterol total – reduz o colesterol HDL;
- elevação do peso;
- redução de hemoglobina, sinais extrapiramidal.
Interação Por Medicamentos
Em virtude das ações primárias do, então, medicamento em relação ao SNC, é preciso ter uso cauteloso com combinações com demais fármacos de efeito central e com o álcool.
A utilização do medicamento concomita, portanto, a partir de demais remédios deve ser realizada cautelosamente, principalmente em conjunto daqueles que podem provocar desequilíbrios eletrolíticos ou pelo aumento de intervalos QT.
O princípio ativo, então, deve ter uso cautelosamente em indivíduos que recebem demais medicamentos com ações anticolinérgicas.
O medicamento não teve alteração de modo significativo posteriormente a co-administração com as substâncias antipsicóticas a seguir:
- Haloperidol;
- Risperidona.
Contudo, coadministrar o medicamento, em questão, com o Tioridazina, provocou o aumento do clearance da substância Quetiapina.
Esta não gerou a indução ao sistema enzimático do fígado com envolvimento no metabolismo do elemento antipirina.
Contudo, num pesquisa de dosagens múltiplas em indivíduos para a avaliação da farmacocinética do medicamento antes e em período do tratamento com a Carbamazepina revelou uma elevação significativa de depuração do medicamento, em questão.
Isso em período de administração do medicamento, a partir de monoterapia, ainda que uma ação maior tenha a observação em diversos indivíduos.
A partir da consequência de tal interação, é possível a ocorrência da redução das concentrações plasmáticas do medicamento.
De forma consequente, a elevação da dosagem deve ter consideração em cada indivíduo, a depender da resolução clínica.
É preciso notar que a dosagem máxima por dia, indicada para este 600 mg a 800 mg por dia, a depender de indicações.
Contraindicações do Quetiapina
O princípio ativo, portanto, tem contraindicação em indivíduos hipersensíveis aos componentes da composição do medicamento.
Como Usar o Quetiapina?
O medicamento deve ter administração por via oral, por meio de alimentos ou sem.
Mania Com Associação ao Transtorno Afetivo Bipolar
O medicamento deve ter administração, 2x por dia. Contudo, pode ter administração 3x por dia ao público infantil e adolescentes, a depender da resolução clínica e de tolerabilidade de cada indivíduo.
Manutenção do Transtorno Afetivo Bipolar I
O medicamento deve ter administração, então, 2x por dia.
Depressão
O medicamento deve ter administração em período noturno, em dosagem única por dia. O remédio não deve ter mastigação ou ser partido.
Esquizofrenia
Ao público jovem entre 12 a 17 anos, a dosagem por dia, no total, corresponde a 5 dias de início do tratamento com:
- 1º dia – 50 mg;
- 2º dia – 100 mg;
- 3º dia – 200 mg;
- 4º dia – 300 mg;
- 5º dia – 400 mg.
Depois do 5º dia deste tratamento, a dosagem precisa ter ajustes até que alcance a faixa da dosagem considerada de eficácia com 400 a 800 mg por dia.
Isto a depender da resolução clínica e tolerância do indivíduo. Os ajustes das dosagens, portanto, devem ter em incrementação o quantitativo não maior que 100 mg por dia.
A eficácia e teor de segurança não tiveram estabelecimento em público infantil com idade menor que 13 anos, que apresentem a esquizofrenia.
A faixa etária adulta, então, deve seguir a dosagem total por dia para 4 dias de início do tratamento, correspondendo a:
- 1º dia – 50 mg;
- 2º dia – 100 mg;
- 3º dia – 200 mg;
- 4º dia – 300 mg.
Depois do quarto dia do tratamento, portanto, a dosagem deve ter ajustes até alcançar a quantidade considerada de eficácia entre 300mg a 450 mg por dia.
Contudo, a depender da resposta e tolerância do indivíduo, a dosagem pode ter ajustes das dosagens entre 150 mg a 750 mg por dia.
Episódios de Mania Associados ao Transtorno Afetivo Bipolar
Para o público infantil e adolescente – de 10 a 17 anos – portanto, a dosagem total por dia em relação aos 5 dias de início do tratamento, correspondem a:
- 1º dia – 50 mg;
- 2º dia – 100 mg;
- 3º dia – 200 mg;
- 4º dia – 300 mg;
- 5º dia – 400 mg.
Não há estabelecimento de dosagens para o público infantil menor que 10 anos, que apresentam, portanto, a mania de bipolaridade.
Na faixa etária adulta, a dosagem total por dia em relação aos 4 primeiros dias do tempo de tratamento, correspondem a:
- 1º dia – 100 mg;
- 2º dia – 200 mg;
- 3º dia – 300 mg;
- 4º dia – 400 mg.
Demais ajustes da dosagem de até 800 mg por dia, em sexto dia, não podem ultrapassar o quantitativo de 200 mg por dia.
A dosagem, portanto, pode ter ajustes a depender da resposta clínica e de tolerância do indivíduo, em intervalos de dosagens entre 200 mg a 800 mg por dia.
A dosagem efetiva tem a faixa de dosagem entre 400 mg a 800 mg por dia.