Risperidona: Para Que Serve, Como Usá-la, Quais as Contraindicações?

Risperidona é uma medicação antipsicótica para o uso adulto. Está indicada para portadores de esquizofrenia ou outras doenças que apresentem sintomas psicóticos, como delírios, alucinações, entre outros, distúrbios de pensamento, isolamento emocional e social, discurso pobre de ideias, hostilidade, desconfianças, entre outros.

Como Funciona a Risperidona no Organismo

A Risperidona é uma medicação que possui um efeito bastante eficaz para tratar diversos tipos de transtornos com sintomas de psicose.


O medicamento, em geral, trata diversos tipos de transtornos relacionados aos pensamentos, as emoções e outras atividades do paciente.

O medicamento parece interromper sintomas como confusões mentais, distúrbios de percepções, alucinações, desconfianças desmotivadas e isolamento do convívio social.

Risperidona

Risperidona também demonstrar melhorar a ansiedade, a tensão e o estado mental em geral dos pacientes com transtornos psicóticos.

A medicação é amplamente usada para manter esses sintomas controlados nos pacientes, melhorando consideravelmente a qualidade de vida deles.

Contraindicações

Risperidona e uma medicação que não deve ser usada nos casos:

  • Crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade.
  • Pessoas com histórico de alergia a algum dos componentes da fórmula da medicação.

Posologia

As doses de Risperidona dependem do quadro do paciente e da sua resposta ao tratamento, além da indicação médica, geralmente de um psiquiatra. No entanto, a posologia mais utilizada para Risperidona é:

  • 2 mg da medicação no 1 º dia do tratamento, podendo ser aumentada já no 2 º dia do tratamento para 4 mg ao dia.  No 3 º dia de tratamento, o paciente poderá utilizar 6 mg do medicamento.
  • Em geral, as doses de manutenção do tratamento para quadros psicóticos vão de 4 mg a 8 mg ao dia – tomados de acordo com a indicação do médico responsável.
  • No caso de paciente idosos, a dose indicada inicial do tratamento é de 0,25 mg, 2 vezes do dia. A dosagem, no entanto, pode ser elevada de acordo com a necessidade do paciente e a indicação médica.
  • Vale ressaltar que se recomenda ingerir Risperidona depois de uma refeição. Os comprimidos não devem ser mastigados nem partidos e tomados com o auxílio de um copo de água.

Efeitos Colaterais

A Risperidona, em,bora seja bem tolerada pela maioria dos pacientes, pode apresentar alguns efeitos colaterais. Entre os mais comuns estão:


  • Agitação;
  • Dificuldades para dormir;
  • Agitação;
  • Dores de Cabeça;
  • Sonolência;
  • Ansiedade;
  • Cansaço anormal;
  • Dificuldades da habilidade de se concentrar;
  • Tonturas;
  • Visão embaçada ou borrada;
  • Problemas de má digestão;
  • Prisão de ventre;
  • Dores abdominais;
  • Sensação de nariz entupido;
  • Problemas na potência sexual;
  • Micção involuntária, entre outros.

O tratamento com a Risperidona também pode ocasionar, em alguns usuários, contrações involuntárias no rosto, respiração ofegante, febre alta, sudorese excessiva, alterações ou redução da consciência, sensação de contraturas musculares, aumento do peso corporal, tremores, estados de confusões mentais, agitação das pernas e rigidez muscular leve,

Advertências e Precauções

Ao se consultar com um médico psiquiatra, o paciente ou o seu acompanhante não pode deixar de informar o profissional de saúde:

Caso existam chances de gravidez ou gravidez confirmada


  • Estiver em período de amamentação
  • Tiver mais do que 65 anos,
  • Existir alguma doença ou problema no coração, como: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, desidratação, hipovolemia, distúrbios da condução, doença vascular cerebral, pressão arterial alta ou baixa, entre outros.
  • Hipocalemia,
  • Distúrbios psico-orgânicos, como demência com corpos de Lewy,
  • Doença de Parkinson,
  • Problemas de excesso de peso,
  • Diabetes,
  • Colesterol ruim (LDL) alto no sangue,
  • Hiperprolactinemia,
  • Tumores prolactina-dependentes, como o câncer de mama, ou mesmo suspeitas,
  • Epilepsia,
  • Uso de qualquer medicamento.

Além disso, durante o tratamento com a medicação, o paciente deve ter cautela ao dirigir ou operar máquinas, pois a Risperidona pode alterar a capacidade de concentração.

Superdosagem de Risperidona

Caso o paciente ingira doses maiores do que as recomendadas de Risperidona, ele deve ser levado imediatamente ao um serviço médico de atendimento.

De preferência, o acompanhante deve portar a embalagem do remédio e, se souber, informar a equipe de saúde quanto o paciente ingeriu do medicamento.

Caso não seja possível se deslocar com o paciente, entre em contato o mais breve possível com o deve Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O número do telefone do Serviço de Atendimento é 192 para todo o país. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer aparelho telefônico, incluindo aparelhos de telefone celular.

Os sintomas mais comuns do uso em excesso de Risperidona são: sonolência e sedação, além da aceleração de batimentos cardíacos, queda de pressão arterial e distúrbios nervosos.

Interações Medicamentosas de Risperidona

A medicação Risperidona não deve ser administrada de forma concomitante – sem autorização médica – com:

  • Bebidas alcóolicas;
  • Outras medicações que agem no sistema nervoso central, como ansiolíticos, analgésicos narcóticos e alguns tipos de antidepressivo;
  • Medicações para o tratamento do mal de Parkinson, como a levodopa;
  • Carbamazepina;
  • Medicamentos que induzam o prolongamento do intervalo QT;
  • Outras medicações antipsicóticas;
  • Diuréticos;
  • Furosemida;
  • Lítio;
  • Antiácidos, entre outros.

É de extrema importância que o paciente ou se este não estiver em condições, seu acompanhante informe se existe o uso desses medicamentos citados ou mesmo outros.

Isso para que Risperidona possa ser receitada de forma segura ao paciente.


Risperidona Engorda?

Sim, é verdade que a medicação Risperidona costuma engordar a maioria dos pacientes que fazem uso dela.

O aumento de peso se dá pelo aumento de apetite, maior acúmulo de gordura no organismo e retenção de líquidos.

IMPORTANTE: Esse conteúdo é apenas para fins educacionais e não substitui de forma alguma a orientação de um médico. Consulte sempre um médico.