Imipramina: O Que é, Indicação, Efeitos Colaterais, Como Usar

Saiba tudo sobre a Imipramina, um medicamento específico que necessita de prescrição médica. Confira quais os efeitos colaterais, indicações e, ainda, formas de uso deste remédio!

A Imipramina é um medicamento para tratar as condições depressivas específicas. Além disso, é capaz de atuar no tratamento de transtornos e distúrbios relacionados ao humor, como síndromes e demais condições.


Imipramina: Quais as Indicações?

Imipramina

É indicado para as seguintes situações clínicas da depressão e sintomas:

  • depressão endógena;
  • depressão somatogênica;
  • depressão psicogênica;
  • distúrbios de personalidade;
  • transtornos depressivos do humor;
  • síndrome depressiva de pré-senilidade;
  • síndrome depressiva de senilidade;
  • hipocondria;
  • choro convulsivo;
  • perda do controle da emoção;
  • síndrome depressiva em virtude da arteriosclerose;
  • alcoolismo;
  • doença de Parkinson;
  • acidente vascular cerebral;
  • moléstia somática crônica;
  • ataque de pânico;
  • enurese noturna;
  • dores crônicas.

Faixa Etária Adulta

Todos os formatos de depressão, com a inclusão de situações endógenas, orgânicas e de teor psicogênico. Além disso, trata a depressão com associação a partir de transtornos de personalidade ou alcoolismo, bem como:

  • transtornos de pânico;
  • situação dolorosa crônica.

Faixa Etária Infantil e Adolescente

  • enurese noturna – somente em indivíduos maiores de cinco anos, para os quais as terapias não têm consideração apropriada e apenas em caso de razões de teor orgânico tenham a exclusão.

Não há pesquisas clínicas disponibilizadas para a utilização do medicamento ativo em enurese de crianças menores de cinco anos.

Nos adolescentes e crianças, não existem evidências de teor clínico com suficiência e eficácia para tratar de todos os modos a depressão, com a inclusão de formato endógeno, orgânico, psicogênico e depressões associadas com transtornos de personalidade ou alcoolismo e demais situações.

Por isso, a utilização do medicamento em jovens e crianças não há recomendação para tal indicação.

Apresentações da Imipramina

  • drágea revestida de 25mg – caixa com 20 comprimidos.

Efeitos Colaterais da Imipramina

Os efeitos adversos são, de modo geral, transitórios e suaves. Costumam desaparecer com o tratamento contínuo ou diminuição das doses.

Não estão correlacionados aos graus de plasma ou doses. De forma frequente, há a dificuldade de distinção das reações adversas dos sinais de depressão, como:


  • cansaço;
  • constipação;
  • agitação;
  • transtorno do sono;
  • secura da boca;
  • ansiedade;
  • secura da boca;
  • cáries dentárias;
  • agranulocitose;
  • trombocitopenia;
  • leucopenia;
  • eosinofila;
  • desorientação.

Contraindicações da Imipramina

  • hipersensibilidade a partir do medicamento ou quaisquer compostos da fórmula ou sensibilidade cruzada a substâncias antidepressivas tricíclicas;

O elemento ativo não pode ter administração em combinação ou intervalos de duas semanas antes ou posteriormente ao tratamento com os inibidores de MAO.

A utilização do elemento ativo tem contraindicação para o prazo agudo de recuperação do infarto agudo do coração.

Como Usar a Imipramina?

A posologia deve ter determinação individual e adaptação conforma as condições clínicas de cada pessoa. O intuito deve ser alcançar uma ação ótima, de modo a manter as dosagens mais baixas possíveis, sendo que a posologia tem um aumento com cuidado.

Posteriormente à resposta alcançada, as terapias de manejo devem ser continuadas na dosagem ideal para que se evitem recaídas. O tempo do tratamento do manejo e necessidade de tratamentos adicionais devem ter revisão periódica.

Interromper repentinamente a utilização das substâncias antidepressivas, com a inclusão de terapias com o elemento ativo devem ser evitadas em virtude da possibilidade de efeitos adversos.


Faixa Etária Adulta

  • depressão e síndrome depressiva;
  • indivíduos ambulatoriais;

Início do tratamento com 25mg, uma a três vezes por dia. O aumento da posologia por dia de forma gradual é de até 150 a 200mg.  A dose deve ter o alcance ao fim de primeira semana do tratamento e mantendo até que se faça a observação de melhora química percebida.

A dosagem de manutenção que deve ser especificada de forma individual, através de diminuição cuidadosa, geralmente corresponde a 50 a 100mg por dia.

Pacientes Hospitalizados

Ao início do tratamento com 25mg, três vezes por dia, o aumento da dosagem em 25mg por dia deve acontecer até que se atinja a dosagem de 200mg.

É preciso manter a dosagem até que se melhore a condição do indivíduo. Em situações de maior gravidade, a dosagem pode ter um aumento para 100mg, três vezes por dia.

Uma vez que se constatou evidente melhora, a dosagem do manejo deve ter determinação conforme requisitos de cada pessoa em tratamento.

A dosagem máxima por dia não pode ultrapassar 200mg para a faixa etária adulta não internada, sendo 200mg aos internados.

Pânico

Ao início dos tratamento é preciso compor 10mg por dia do remédio. Isto a depender da tolerância, aumento de dose, até que se alcance a resposta satisfatória.

A posologia por dia tem variação e fica entre 75 a 100mg. Caso haja necessidade, as doses podem ter um aumento de 200mg.

A recomendação é não descontinuar este tratamento anteriormente a seis meses. Ao longo do período, a dosagem de manutenção deve ter a redução lenta.


A dosagem máxima por dia não pode ultrapassar 200mg.

Condição Dolorosa Crônica

A dose deve ter indicação individual entre 25 a 300mg por dia. De modo geral, a dose por dia é de 25 a 75mg. A dosagem máxima por dia não pode ultrapassar 300mg.

IMPORTANTE: Esse conteúdo é apenas para fins educacionais e não substitui de forma alguma a orientação de um médico. Consulte sempre um médico.