Hanseníase: O que é, Informações, Causas, Tratamentos

Confira Todas as Informações Sobre a Hanseníase. Veja as Causas, Sintomas e Opções de Tratamento Para Esta Condição que Acomete a Saúde!

A Hanseníase é uma doença que acomete muitas pessoas de forma inicialmente assintomática.  É imprescindível sempre manter os exames periódicos em dia para que os diagnósticos não sejam tardios.


Confira tudo sobre esta doença e a melhor forma de tratamento disponível para ela. Saiba como tratar a infecção e o contágio da patologia provocada pelo Mycobacterium leprae.

O Que é Hanseníase?

Hanseníase

A patologia em questão, também denominada de Lepra, trata-se de uma condição infecciosa e que apresenta contágio, provocada pelo bacilo chamado de Mycobacterium leprae.

Esta doença não tem caráter hereditário e evolui de acordo com as características da imunidade de quem teve a infecção.

O elemento bacteriano que se responsabiliza por desencadear a hanseníase apresenta a evolução lenta e pode chegar a até vinte naos para o desenvolvimento dos sinais infecciosos.

A patologia prejudica os nervos e a pele, e pode desencadear uma incapacidade física séria. O potencial de incapacitação, portanto, é altíssimo desta patologia e se relaciona de forma direta ao fator potente do teor imunidade do M. leprae.

As situações diagnosticadas precisam de notificação, fazendo uso de fichas e investigações de Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

Hoje, no mundo inteiro, os tratamentos dispostos são gratuitos, observando que a intenção é que a doença não seja mais um problema de condição pública de saúde.

Transmissão

O M. Leprae é transmitido através de convivência próxima e de forma prolongada com aquele que está enfermo.

Este processo, portanto, é denominado multibacilar, e ocorre por meio daqueles que não estejam tratando a patologia, através de gotículas da saliva ou secreção narina.

O toco da pele no indivíduo não causa a transmissão da doença. Uma média de 90% da sociedade apresenta a defesa em combate a patologia.

O prazo da incubação para que haja o manifesto dos sinais tem variação de 6 meses a 5 anos. O modo de manifestação depende conforme a genética de cada indivíduo.

Tipos

É possível fazer a classificação da patologia em paucibacilar, apresentando pouquíssimos ou nenhum bacilo em testes, bem como multibacilar, a partir de diversos bacilos.

O modo multibacilar sem tratamento apresenta potenciais para a transmissão. A patologia pode ter associação com os seguintes sintomas:

  • manchas claras;
  • manchas vermelhas ou escuras;

Estas manchas são quase invisíveis e com limitações imprecisas, a partir da modificação da sensibilidade na região com perda dos pelos e também que não transpira mais.

Ao passo que o nervo de uma área é prejudicada, aparecem dormências, bem como:

  • retração dos dedos;
  • perda do tônus do músculo;
  • desenvolvimento de incapacitação física.

Nas etapas agudas, é possível surgir inchaço ou caroços nas regiões frias do organismo como as áreas dos:


  • pés;
  • cotovelos;
  • orelhas;
  • mãos.

Causas da Hanseníase

A patologia é uma enfermidade que propago o contágio desde 1941. É, por isso, causada pelo elemento do bacilo intracelular, já mencionado como M. leprae. É atuante nas mucosas, pele e nervos, principalmente.

Os humanos, portanto, são os principais reservatórios naturais do bacilo, porém, podem ser dispostos também em macacos, esquilos, e tatus. O principal formato de transmissão é a partir da respiração.

Riscos

A patologia é capaz de acometer indivíduos de diversas faixas etárias. Porém, a incidência acontece mais vezes ao público masculino.

Em virtude de que a patologia tarde para que se manifeste, é muito comum que a faixa etária adulta observe demais sinais, porém de modo normal, a patologia é conquistada ainda em faixa etária infantil.

O que pode ser um fator de risco para esta doença corresponde aos seguintes critérios:

  • contato direto com animal;
  • higienização ruim ou a falta dela.

Sintomas da Hanseníase

Os sinais da patologia, portanto, fazem a inclusão de:

  • fisgadas ou a dormências nas regiões de extremidades;
  • sensação do formigamento;
  • manchas vermelhas ou brancas;
  • a sensibilidade perdida em relação ao frio, calor, tato ou dores;
  • região da pele normal de forma aparente que se altera a sensibilidade e transpiração;
  • placas e caroços em quaisquer lugares do organismo;
  • redução da força dos músculos.

Caso não tenha tratamento, os sintomas da patologia em fase avançada pode fazer a inclusão de:

  • cegueiras;
  • paralisia de pés e mãos;
  • úlcera crônica não curativa na região debaixo dos pés;
  • encurtamento de dedos em virtude da reabsorção;
  • desfiguração narina;
  • perda das sobrancelhas.

Tratamento Para Hanseníase

O tratamento não tem custos e está disponível pelo SUS – Sistema Único de Saúde. Tem variação de 6 meses nos formatos paucibacilares a 12 meses em relação aos multibacilares, e pode ter prorrogação ou realizar a substituição de remédios em situações específicas.

O tratamento tem cura e eficácia. Posteriormente a primeira dosagem dos remédios, já não existem riscos de transmitir a doença em período de tratamento e o indivíduo é capaz da convivência na sociedade.

O tratamento desta patologia ocorre de forma oral, composto pela junção de 2 ou 3 remédios que devem ter determinação pela poliquimioterapia.

As substâncias antibióticas utilizadas em período do tratamento conseguem matar os elementos bacterianos que desencadeiam a lepra.

Porém, ainda que  o tratamento possa fazer a cura da patologia, evitando a piora, não há reversão dos danos nervosos, bem como a desfiguração física que pode ter ocorrência em prazo anterior ao diagnóstico.


Dessa forma, então, é imprescindível que a patologia tenha o diagnóstico o mais breve possível, anteriormente a ocorrência de quaisquer lesões permanentes aos nervos.

Fazer exames periodicamente, portanto, e consultar sempre um especialista é essencial para que se previna a doença e ainda torne a sua vida mais saudável.

Hanseníase Pode Voltar Após o Tratamento?

Sim! Em casos que o medicamento não foi tomado pelo tempo necessário e de maneira correta, a doença pode voltar a parecer e o paciente terá que ser examinado novamente e refazer o tratamento.


Devido essa doença ter o tratamento por um longo período de tempo, é comum as pessoas desistirem na metade, por estar se sentindo melhor, e isso faz com que a doença não seja completamente curada.

A qualidade de vida é importantíssima. Cuide de sua saúde e da manutenção dela!

IMPORTANTE: Esse conteúdo é apenas para fins educacionais e não substitui de forma alguma a orientação de um médico. Consulte sempre um médico.