Saiba Tudo Sobre o Medicamento Finasterida, Bem Como os Possíveis Efeitos Colaterais. Confira As Indicações, Contraindicações e Ainda As Formas de Uso Deste Remédio Que Deve Ter Prescrição Médica.
A Finasterida é uma medicação recomendada para tratar a calvície masculina. Confira esta composição e fórmula que é capaz de promover um aumento dos fios capilares dos homens.
Lembre-se de sempre consultar um especialista e fazer exames periódicos para a confirmação deste quadro. É preciso seguir à risca as orientações de um profissional, antes de se automedicar. Evite a automedicação.
Finasterida: Quais as Indicações?
A Finasterida, um elemento ativo, é indicado para tratar a calvície masculina de padrão alopecia androgênica. É indicada para o aumento do crescimento dos frios e prevenção da queda dos cabelos.
Este medicamento não tem indicação para mulheres e público pediátrico.
Apresentações do Finasterida
- Drágeas revestidas – embalagem composta por 15, 30, 60, 75 e 300 drágeas revestidas;
- Drágeas revestidas – embalagem composta por 90 drágeas revestidas.
Efeitos Colaterais do Finasterida
Dentre as reações adversas do medicamento, é possível notar uma hipersensibilidade do paciente, bem como para os seguintes quadros:
- urticária;
- erupções cutâneas;
- coceiras;
- angioedemas;
- depressão.
- redução de libido;
- disfunções sexual;
- disfunção erétil;
- disfunção ejaculatória;
- sensibilidade das mamas;
- aumento de mamas;
- dores testiculares;
- infertilidade.
A melhora ou normalização do sêmen é relatada posteriormente a descontinuar o elemento ativo do medicamento.
Interação Medicamentosa do Finasterida
Não houveram identificações de interação medicamentosa de relevância clínica. O elemento ativo parece não prejudicar o sistema de enzimas conectados ao citocromo P450, que se responsabiliza pelo metabolismo da medicação.
As composições que tiveram testes em público masculino fizeram a inclusão do:
- Propranolol;
- Digoxina;
- Varfarina;
- Gliburida;
- Teofilina;
- Antipirina.
Ainda que tenham existido pesquisas específicas de interações, as dosagens do medicamento de 1 mg ou mais tiveram uso em pesquisas clínicas de forma concomitante a partir de inibidores de ECA, bem como:
- paracetamol;
- benzodiazepínicos;
- alfabloqueadores;
- bloqueadores dos canais de cálcio;
- diuréticos;
- antagonistas H2;
- quinolonas.
Estas pesquisas não evidenciaram interação adversa que tenham significância clínica.
Contraindicações do Finasterida
A contraindicação do medicamento, em questão, é para os seguintes grupos e condições:
- indivíduos que apresentam hipersensibilidade a quaisquer compostos da substância;
- público feminino;
- público pediátrico.
Como Usar o Finasterida?
De modo geral, a utilização diária ocorre por três meses ou mais e há a necessidade, antes que se faça a observação da elevação do crescimento dos cabelos e prevenção de quedas capilares.
A utilização contínua tem recomendação para que se obtenha o máximo de benefícios. Interromper o tratamento faz a reversão da ação do remédio no tempo de um ano.
A posologia do remédio, em questão, tem indicação de uma drágea de 1 mg por dia, acompanhada ou não de alimentação.
Calvície e Finasterida
A alopecia androgenética, denominada também como calvície, é um dos principais desencadeadores da perda dos fios capilares.
Esta patologia acomete mulheres e homens, sendo que o público feminino sofre de forma relativamente reduzida com a perda dos cabelos.
Contudo, ainda que não cause riscos à saúde, esta condição é um problema que prejudica a autoestima, de forma principal quando ocorre no público feminino.
As razões genéticas desta condição ainda não é muito conhecido, mesmo que hajam propostas teóricas para a explicação da mesma.
A teoria mais clássica dentre os possíveis teóricos, defende que é um tipo de hereditariedade autossômica que se porta diferentemente entre o público feminino e o público masculino.
Conforme esta hipótese, no público masculina, há o comportamento autossômico que domina. Contudo, no público feminino, há o autossômico recessivo.
Posteriormente a pesquisas diversas, concluiu-se que é um tipo de condição de herança de teor poligênico. Porém, pouco ainda se conhece sobre o que de fato está envolvido em relação a calvície.
Determinadas pesquisas trazem a evidência de uma elevação da concentração receptora dos androgênios e diferenças de genes que se responsabilizam por tais receptores.
É importante fazer o destaque que este é somente um dos genes que têm envolvimento no procedimento de desenvolvimento da condição mencionada.
Hormônio Testosterona
A condição se relaciona com o hormônio da testosterona, que, ao alcançar o couro do cabelo das pessoas predispostas geneticamente, acabam sofrendo com o efeito da 5-alfa-redutase e ocorre a conversão em di-hidrotestosterona.
Trata-se da redução gradual dos fios capilares, que ficam cada vez mais finos, curtos e claros. O processo é denominado de miniaturização.
Em relação ao público masculino, a perda dos fios capilares permanece, de forma normal, seguindo um tipo de padrão, dando início, de forma normal, a uma rarefação na área da frente da cabeça.
Posteriormente a acometer tal área, a calvície tem instalação da parte superior da cabeça.
Crê-se que a redução dos fios capilares ocorram de maneira gradual, considerando a diminuição de uma média de 5% por ano.
No público feminino, as perdas capilares ocorrem de modo difuso. De forma geral, acomete a parte superior da cabeça.
Esta substância é capaz de promover o aumento dos fios de cabelo masculino, porém é preciso que o indivíduo, em questão, procure o auxílio profissional para demais informações.