Epilepsia: O Que é, Causas, Sintomas, Tratamento

Descubra Tudo Sobre a Epilepsia, Uma Doença que Pode Acometer o Organismo Humano. Veja as Informações e Principais Formas de Tratamento!

A Epilepsia é um tipo de modificação temporária e que pode ser reversível, referente a funcionalidade cerebral que não tenha seja provocada por drogas, febre ou transtornos do metabolismos.


A expressão desta doença acontece a partir de crises epiléticas que se repetem.

O Que é Epilepsia?

Epilepsia

É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.

Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada.

Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.

Causas da Epilepsia

A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas etc.

Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia.

A epilepsia pode afetar indivíduos de qualquer idade, incluindo bebês ou idosos e pode ser causada por vários fatores como:

  • Traumatismo craniano após bater a cabeça ou hemorragia dentro do cérebro;
  • Mal formação do cérebro durante a gestação;
  • Presença de síndromes neurológicas como Síndrome de West ou Síndrome Lennox- Gastaud;
  • Doenças neurológicas, como Alzheimer ou Acidente Vascular Cerebral;
  • Falta de oxigênio durante o parto;
  • Baixos níveis de açúcar no sangue ou diminuição do cálcio ou magnésio;
  • Doenças infecciosas como a meningite, encefalite ou neurocisticercose;
  • Tumor no cérebro;
  • Febre alta;
  • Pré disposição genética.

Por vezes, a causa da epilepsia não é identificada e, neste caso ela é chamada de epilepsia idiopática e podem ser desencadeadas por fatores como sons fortes, flashes luminosos ou ficar muitas horas sem dormir, por exemplo.

A gravidez também pode causar aumento das crises epilépticas, por isso, nesse caso, veja o que fazer aqui.

Geralmente, a primeira crise convulsiva ocorre entre os 2 e os 14 anos de idade e, no caso de crises convulsivas que ocorrem antes dos 2 anos estão relacionadas com defeitos cerebrais, desequilíbrios químicos ou febres muito altas.

Já as crises convulsivas que começam após os 25 anos de idade são provavelmente decorrentes de um traumatismo craniano, de um AVC ou tumor.

Sintomas da Epilepsia

Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida.

Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo.

Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente.

Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória.

Tranqüilize-a e leve-a para casa se achar necessário. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se.


Existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.

Tratamento para Epilepsia

O tratamento das epilepsias é feito através de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas.

Acredita-se que pelo menos 25% dos pacientes com epilepsia no Brasil são portadores em estágios mais graves, ou seja, com necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, sendo as crises frequentemente incontroláveis e então candidatos a intervenção cirúrgica.

No Brasil já existem centros de tratamento cirúrgico aprovados pelo Ministério da Saúde.

Como proceder durante as crises:

  • coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos
  • introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua
  • levante o queixo para facilitar a passagem de ar
  • afrouxe as roupas
  • caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva
  • quando a crise passar, deixe a pessoa descansar
  • verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão
  • nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se)
  • não dê tapas
  • não jogue água sobre ela.

Remédios para Epilepsia

Os medicamentos mais usados para tratar alguns sintomas de epilepsia, portanto, são:

Estimulação do nervo vago

Esta técnica pode ser utilizada como um substituto do tratamento medicamentoso. Mas também pode ser feita como complemento do uso de remédios, quando a redução das crises ainda não é suficiente.


Neste método de tratamento, um pequeno aparelho, semelhante a um pacemaker, é colocado por baixo da pele. Na região do peito, e fio são colocados até ao nervo vago que passa pelo pescoço.

A corrente elétrica que passa pelo nervo pode ajudar a aliviar até 40% a intensidades das crises de epilepsia, mas também pode provocar alguns efeitos colaterais como dor de garganta ou sensação de falta de ar, por exemplo.

Dieta cetogênica

Esta dieta é muito utilizada no tratamento da epilepsia em crianças, portanto, pois aumenta a quantidade de gorduras e reduz os carboidratos, fazendo com que o corpo utilize a gordura como fonte de energia.

Ao fazer isso, o corpo não precisa transportar glicose pela barreira cerebral, o que diminui o risco de ter uma crise de epilepsia.

Nestes casos, portanto, é muito importante ter acompanhamento regular de um nutricionista ou médico, para garantir que as quantidades de nutrientes estão sendo bem respeitadas.


Após dois anos sem crises, o médico pode ir retirando lentamente as restrições alimentares da crianças, porque, em muitos casos, as crises desaparecem completamente.

Por mais que você se sinta bem, faça um Check-up  uma vez por ano.  Exames regulares ajudam seu médico acompanhar sua saúde e identificar alguma ameaça de doença, colocando você no caminho do tratamento.

IMPORTANTE: Esse conteúdo é apenas para fins educacionais e não substitui de forma alguma a orientação de um médico. Consulte sempre um médico.